O que é o IDH e por que o Brasil ainda não está entre os países com índice muito alto?
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é um indicador criado pela ONU que avalia o progresso dos países com base em três dimensões principais: educação, longevidade e renda por pessoa (PIB per capita). O índice varia de 0 a 1, sendo que valores acima de 0,800 são considerados muito altos.
Apesar de ser a maior economia da América Latina e do Hemisfério Sul, o Brasil ainda não alcançou um IDH muito alto. Mesmo com avanços recentes, o índice brasileiro está em 0,786 (dado de 2023, divulgado em 2025). Esse resultado é influenciado por desafios na educação, diferenças sociais acentuadas e níveis de renda que ainda não acompanham o tamanho da população brasileira, que ultrapassa 200 milhões de pessoas.
O papel das políticas públicas na evolução do IDH
Programas de apoio à população, como o Bolsa Família, contribuem diretamente para o desenvolvimento humano, ao ampliar o acesso à educação e à saúde. Em 2021, por exemplo, o IDH teve uma leve alta, em parte impulsionada por ações emergenciais adotadas durante a pandemia, que aumentaram temporariamente a renda média das famílias.
A continuidade de iniciativas sociais eficazes é importante para manter o crescimento do índice, especialmente nas áreas mais dependentes de suporte governamental.
Quando o Brasil pode atingir um IDH muito alto?
Se o país mantiver um ritmo consistente de melhorias e superar seus principais desafios, poderá alcançar um IDH acima de 0,800 entre 2026 e 2028. Para isso, é necessário:
Avanços contínuos na qualidade da educação pública: Crescimento econômico equilibrado e sustentável
Redução das diferenças regionais e sociais
Fortalecimento de programas públicos que promovam inclusão e bem-estar
Por que o Brasil precisa de uma política nacional de desenvolvimento?
Com 26 estados e o Distrito Federal, o Brasil é um país de grande diversidade regional. Por isso, é essencial que exista uma estratégia nacional coordenada para promover o crescimento de forma equilibrada entre as diferentes regiões.
Essa integração evita que as regiões mais desenvolvidas avancem muito mais rápido do que as menos favorecidas, garantindo um progresso mais justo e sustentável para todo o país.
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